COPA AMÉRICA; o vexame, parte I!

Desde quinta-feira tento escrever um texto que até agora não saiu da primeira linha, não por falta de tempo ou qualquer outro empecilho comum dá vida pós-moderna, mas sim, por pura falta de conhecimento do assunto no qual quero tanto falar, futebol!

A verdade é que eu não sabia da existência da Copa América até outro dia, quando os jornais passaram a estampar a briga entre a CBF e o clube espanhol. Como todo bafafá jornalístico tem o seu valor, acabei lendo todas as reportagens, e por fim decidi assistir aos jogos do Brasil, quer dizer, assistir e comentar. Ao final de cada jogo escrever uma pequena análise da partida, era o meu objetivo. É meus caros, quando eu finalmente acho que a minha pretensão chegou ao limite do razoável, aparece uma Copa América no meio do caminho e me passa uma rasteira dessas.

Disposta a cumprir aquilo ao qual havia me proposto acessei um site especializado, enfim fez-se alguma luz sobre este obscuro e complicado esporte bretão, certa de que estava preparada para a próxima etapa, fui assistir ao jogo.

Logo nos primeiros minutos percebi que permanecer na cama seria um risco enorme, pegar no sono não parecia coisa difícil, percebi também que minha preparação não era de todo satisfatória, uma vez que eu não entendia muita coisa. Pulei para a cadeira e passei a anotar todas as dúvidas, confesso que por poucas vezes na vida consegui assistir a uma partida completa, a aquela altura tudo já havia se tornado uma questão de honra.

A concordância verbal dos locutores e a prolixidade com o qual narravam o jogo me incomodava bastante, o fato de o Brasil não ter um uniforme verde também, um uniforme verde faz muito mais sentido que um azul. Superado esses pequenos desconfortos passei a prestar atenção no jogo ...

(continua)