sábado, 10 de novembro de 2007

EDITH PIAF; rien de rien

Ontem assisti ao filme da Piaf, e mesmo não tendo derramado 1 lágrima, posso garantir que foi um dos mais belos filmes que já vi. A gente sempre confunde sensibilidade com choro, mas estranhamente eu só tenho conseguido chorar em cómedias românticas, mas isso fica pra outro post.

A parte que mais me marcou no filme foi quando ela ouve "Non, je ne regrette rien" pela primeira vez e se identifica tanto com a música que resolve voltar a cantar. Queria ser como Piaf nesse sentido, me arrependo de tanta coisa, que se talvez a vida viesse com direito a borrachinha a minha já estaria completamente gasta.

Acho que a idade faz com que no final a gente acabe lendo a história de nossas vidas com outros olhos, e pode ser que o distanciamento dos fatos, faça com que a gente acabe mesmo não se arrependendo de nada.

Não arrepender-se é libertar-se desses fantasmas que nos acompanham a vida inteira e que tornam tudo um fardo, que fazem a gente se sentir cansado mesmo sem ter feito nada, porque é um peso enorme que se carrega nas costas, um peso invisível.

Espero um dia poder ouvir essa música num volume bem alto e cantar junto a Piaf, "Non, rien de rien! Non, je ne regrette rien", nesse dia certamente estarei mais leve, nesse dia certamente estarei mais feliz!

4 comentários:

Unknown disse...

Enquanto isso não acontece, procure outros caminhos a felicidade! Com certeza há muitos, mas certamente nem todos são visivelmente facéis de encontrar! :)
beijão!

Anônimo disse...

Gente q emocionante! eu não vi ainda esse filme, eu gosto da Piaf, mas como sempre priorizo o produto nacional fui ver o filme do Noel Rosa q por sinal é sensacional!

Realmente hein miss, eu bem q queria fazer as coisas q me emocionam e me deixam feliz, e fazer só isso msm pq seria o bastante pra mim! mas a vida é tão cheia de detelhes estupidos e a gente sempre perde tanto tempo com besteira q eu fico com enjoo! hahaha

bjo

Anônimo disse...

Por isso é que eu tomo um engov antes e depois de encarnar.

La Pipelette disse...

HAHAHAHA melhor comentário do mundo! Esse ganhou, Davizim!